A orla de Coqueiros, belo bairro na região continental de Florianópolis, ficou ainda mais atrativa. No dia 30 de julho foi aberto o Instituto Collaço Paulo – Centro de Arte e Educação, com a exposição “Mais Humano: Arte no Brasil de 1850-1930”, assinada pela curadora-chefe Francine Goudel. Localizado na rua Desembargador Pedro Silva nº 2568, a proposta do Instituto é tanto salvaguardar a Coleção Collaço Paulo, do casal Jeanine e Marcelo Collaço Paulo, quanto promover a arte e a cultura por meio de programas educativos.
O Instituto Collaço Paulo foi fundado em 2022 e já conta com 40 anos da experiência de Marcelo na aquisição e conservação de um acervo de alta relevância que reúne artistas brasileiros do século 19 e dos catarinenses do século 20, abrangendo trabalhos de distintos períodos históricos, diferentes escolas, movimentos e estilos.
Além de Collaço na direção geral da instituição e de Goudel na curadora, o Instituto conta com uma equipe altamente qualificada para a missão de conservar o acervo, planejar as exposições e promover ações educativas, com nomes como a Museóloga Cristina Maria Dalla Nora, da Coordenadora Educativa Joana Amarante, Júlia Bayer Heidmann na Recepção e atendimento ao público, e a da Jornalista Néri Pedroso na Produção de conteúdo e comunicação, que organizou uma recepção para a imprensa no dia 27. A Agência Ganesha foi convidada para conferir de perto essa bela novidade para as artes visuais no Estado.
Conhecer em primeira mão o Instituto Collaço Paulo com a atenção e o entusiasmo de quem esteve diretamente ligado na construção de cada detalhe de um ambiente projetado para proporcionar na medida certa tanto fruição artística quanto educação, foi uma ótima oportunidade de vislumbrar as contribuições do Instituto, tanto na formação de público quanto de novos nomes da arte catarinense. Com certeza todos que visitarem o Instituto terão contato com ótimas fontes de referências e inspirações.
EXPOSIÇÃO INAUGURAL
A exposição inaugural “Mais Humano: Arte no Brasil de 1850-1930” foi organizada por Francine Goudel de forma que proporcione a um público amplo a possibilidade de conhecer sob diferentes formas a produção artística do século 19 e 20. A primeira leitura de Goudel sobre o acervo incorpora a missão de disponibilizar algumas obras inéditas no contexto expositivo de Santa Catarina numa perspectiva bem didática. “Importante pensar que
possivelmente é o primeiro contato de um certo público com esse acervo. Tratam-se de obras pautadas pela história, pois diferente de uma mostra contemporânea, requer um contexto, um pouco de chão e reforço para poder gerar novas leituras”, explica Francine. Para isso, ela conta com o conhecimento da museóloga Cristina Maria Dalla Nora, a coordenação educativa de Joana Amarante e a montagem de Flávio Xanxa Brunetto.
A exposição “Mais Humano: Arte no Brasil de 185-1930” reúne aproximadamente 70 telas e duas esculturas de mais de 30 artistas brasileiros e estrangeiros radicados ou com produção no país, oriundas das concepções acadêmicas de arte e do princípio das ideações do modernismo no Brasil. A seleção representa um pequeno recorte da Coleção Collaço Paulo e busca fazer as pazes com as possíveis abordagens do século 19 e início do 20, que compreende o contexto da criação, mas, também e sobretudo, destaca a importância de olhar a obra na vertente dos estudos recentes da história da arte.
Em cinco eixos de exploração, os núcleos “Personas & Personagens” “Alegorias do Sensível – Nueza e Nudez”, “Demorar no Horizonte”, “Costumário” e “Ainda-vive” convidam a olhar com atenção para aprender sobre a complexidade da obra com base nos gêneros (retrato, nu, paisagem, cenas de costume e natureza-morta).
Natural de Florianópolis, Francine Goudel, a curadora-chefe do Instituto Collaço Paulo coloca a serviço os conhecimentos e a experiência como doutora em artes visuais – teoria e história, pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), mestre em estudos avançados em história da arte pela Universidade de Barcelona (UB), Espanha, pós-graduada em gestão cultural pela Universidade Nacional de Córdoba (UNC), Argentina, e graduada em educação artística – artes plásticas pela Udesc.
Nesta nova atuação institucional, Francine aproveita a prática de pesquisadora, curadora, produtora cultural e professora, constituidora de um currículo amplo de múltiplos direcionamentos e focos. É a atual tesoureira da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), na gestão 2022-24 e, desde 2016 participa do grupo de pesquisa História da Arte: Imagem-Acontecimento (CNPq/Udesc).
SIGA O @INSTITUTOCOLLACOPAULO
O acesso à programação se dará de forma on-line, no site e nas mídias sociais do Instituto, e de forma física, em sua sede ou por meio de parcerias com outras instituições e espaços expositivos. O setor educativo desenvolve, além dos roteiros de mediação no espaço expositivo, uma série de atividades, publicações, programas e projetos voltados para a expansão do ensino de arte, por meio das exposições em cartaz. Siga as redes sociais e o site do Instituto Collaço Paulo: www.institutocollacopaulo.com.br.
SERVIÇO
O quê: Instituto Collaço Paulo – Centro de Arte e Cultura, exposição “Mais
Humano: Arte no Brasil de 1850-1930”
Quando: 30.7.2022 a 21 de janeiro de 2023, segunda a sábado, 13h30 às 18h30
Onde: Rua Desembargador Pedro Silva, 2.568, bairro Coqueiros, Florianópolis (SC), Brasil
Quanto: Gratuito
CONTATOS
Instituto Collaço Paulo: contato@institutocollacopaulo.com.br, (48) 3025-4058
Agendamento de grupos: educativo@institutocollacopaulo.com.br
NProduções: Néri Pedroso (48) 99911-9837,