A iniciativa na capital gaúcha buscou estabelecer um diálogo entre as partes, explorando temas relacionados à gestão, sustentabilidade e capacitação. Boa parte do primerio dia do encontro foi dedicada aos trabalhos em grupos, que elencaram questionamentos e demandas para apresentar à secretária da SCC/MinC na segunda-feira (23).
Opiniões
Para João Pontes, gestor da rede estadual do Rio Grande do Sul, as falas evidenciaram a necessidade de um pacto federativo, que atue no sentido de unificar comportamentos e processos por parte dos estados e municípios. Segundo ele, os entes federados precisam estabelecer atribuições, responsabilidades, metodologias e indicadores submetidos ao Sistema Nacional de Cultura (SNC). “Qualquer estado ou município que opte pela adesão ao SNC tem que estar comprometido com o Programa Cultura Viva, de forma a demonstrar disposição de se estabelecer um discurso conjunto no planejamento das ações”, frisou.
Já Leri Faria, da CNPdC , defendeu que “já está na hora de estabelecermos uma agenda efetiva de trabalho com quem está na ponta do processo, com quem está no meio e com quem está na função decisória do governo”. Ele destacou o tripé do programa – empoderamento, gestão compartilhada e protagonismo – como elemento estruturante de transformações concretas na vida das pessoas.
Importância do Cultura Viva